Modos dos Esquemas

  • O que são modos esquemáticos?

Um conjunto de esquemas ou operações de esquemas – adaptativos ou desadaptativos.

“As emoções, as cognições e os comportamentos específicos que são ativados no momento”.

O modo é o estado predominante em um determinado momento, ou seja estados transitórios em que o paciente se encontra em determinadas situações.

Existem modos funcionais e disfuncionais. Ativados por nossos “botões” onde mudamos para modos desadaptativos, quando necessidades primordiais não são supridas e nossos esquemas são acionados.

  • Qual a diferença de Esquemas desadaptativos e Modos esquemáticos?

Esquemas são “TRAÇOS” da personalidade (Tema de uma dimensão emocional).

Modos são “ESTADOS” ativados em determinadas situações (Uma porção de esquemas e estilo de enfrentamento desadaptativos).

  • Porque trabalhar com os pacientes nesta abordagem de modos?

– Quando  há um conjunto de esquemas elevados > estados emocionais e respostas de enfrentamento desadaptativos ativados simultaneamente.

– Quando há forte resistência do paciente.

– Quanto mais grave ou refratário for o caso, mais útil é o trabalho com modos e suas estratégias.

– Os pacientes com funcionamento intermediários, mesclam-se as duas abordagens, Terapia de Esquemas e trabalho com os Modos Esquemáticos.

 

  • Os modos esquemáticos são agrupados em:

– Modos inatos da criança (criança vulnerável, zangada, impulsiva, indisciplinada, feliz.

– Modos desadaptativos de enfrentamento (capitulador complacente, protetor desligado, proteto

autoavaliador, hipercompensador).

– Modos internalizados de pais disfuncionais (Pai e mãe punitivos/Pai e mãe exigentes).

– Modo adulto saudável.

 

  • Objetivos do trabalho com modos:

Identificar e dar nomes aos modos do paciente.

Explorar a origem (quando for necessário) o valor adaptativo dos modos na infância ou adolescência.

Relacionar os modos desadaptativos a problemas e sintomas atuais.

Demonstrar as  vantagens de modificar ou abrir mão de um modo.

Acessar a criança vulnerável por meio de imagens mentais.

Realizar diálogos entre os modos.

Ajudar o paciente a generalizar o trabalho com modos em situações da vida fora das sessões de terapia.